A teoria da evolução de Charles Darwin, tenta explicar a diversidade das espécies pela seleção natural, porém falha flagrantemente. Algumas estruturas biológicas desafiam de tal modo seus pressupostos que não é mais crível defender o evolucionismo. O conceito de complexidade irredutível, é uma contraposição fatal para o modelo.
O conceito de complexidade irredutível, propõe que certos sistemas biológicos são compostos por múltiplas partes interdependentes, de modo que a remoção de qualquer uma delas tornaria o sistema não funcional.
Ora, se a remoção de qualquer uma dessas partes resulta na perda de funcionalidade do sistema inteiro, significa que tais sistemas não poderiam ter evoluído gradualmente através de mutações aleatórias, pois a função só é alcançada quando todas as partes estão presentes operando em harmonia.
Michael Behe, um dos principais expoentes dessa teoria, utiliza a metáfora da ratoeira para ilustrar essa ideia. Em uma ratoeira, o martelo, a mola, a base e o gatilho devem estar presentes para que ela funcione; remover qualquer uma dessas peças a torna inútil. Assim como a ratoeira, os organismos são repletos de “máquinas funcionais” que precisam necessariamente contar com todas as suas partes, dando provas que ou ela nasceu pronta ou não existiria. Tal constatação, levanta a pergunta sobre como um sistema assim poderia surgir por etapas evolutivas.
Defensores da evolução gradual darwiniana tentam se defender se escorando em argumentos bastante débeis, como da exaptação, que consiste na reutilização de estruturas preexistentes para novas funções, e da coevolução de partes interdependentes. Porém, tais postulados são tão frágeis que beiram à inconsistência. A exaptação pressupõe a existência prévia de estruturas funcionais que, por acaso, adquirem novas utilidades; uma explicação circular que não resolve a origem da complexidade original. A coevolução, por sua vez, exige uma sincronia implausível entre mutações aleatórias em partes distintas, sem garantia de que intermediários não funcionais seriam preservados pela seleção natural.
A complexidade irredutível, portanto, evidencia a necessidade de um projeto intencional na criação, pois sistemas interdependentes só fazem sentido quando todas as partes são planejadas para operar em conjunto desde o início. A aleatoriedade e a seleção natural, limitadas a ajustes incrementais, são incapazes de explicar a emergência súbita de máquinas moleculares como o flagelo bacteriano ou a cascata de coagulação sanguínea, cuja funcionalidade depende de múltiplos componentes atuando em harmonia.
Assim, a complexidade irredutível reforça a conclusão lógica de que sistemas biológicos refinados só podem ser produto de uma inteligência superior, não de processos não direcionados.